A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), promoverá no ano de 2024 a fiscalização no trânsito de máquinas agrícolas, com prioridade naquelas que exercem colheitas em outros estados e países vizinhos.

O objetivo entorno do movimento é inutilizar o deslocamento de maquinários sujos e com resíduos de colheitas que possam trazer para o nosso estado pragas e doenças.

O Engenheiro Agrônomo da CIDASC, Diogo Antônio Deoti, revela que as atenções estão atribuídas principalmente na erva daninha denominada Amaranthus palmeri, tradicionalmente conhecida como caruru gigante ou caruru palmeri, uma vez que a mesma já foi encontrada nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o mesmo é extremamente agressivo, resistente a herbicidas e de difícil controle, dispersando-se principalmente por máquinas que trabalharem em áreas infestadas.

Atualmente a região Centro-Oeste do Brasil está encerrando suas colheitas e muitas máquinas retornam a suas propriedades no sul, logo, por isto a atenção será voltado a esta modalidade.

O engenheiro solicita a atenção dos agricultores e prestadores de serviço de colheitas no tocante a limpeza interna e externa dos maquinários, de modo a evitar o transporte das pragas.

Ademais, o mesmo solicita que os transportadores realizarem as paradas nas barreiras sanitárias da CIDASC.

Além disto, os fiscais realizarão visitas em propriedades que as máquinas foram utilizadas após o retorno ao estado, de forma a garantir que o ingresso de ervas daninhas não seja consumado em solo catarinense.

Outras pragas que podem ser facilmente disseminadas é o Caruru Híbrido, Cravorana, Buva e o Capim Amargoso.