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Agentes de Combate à Dengue realizam vistorias em Capinzal

  • Jardel Martinazzo
  • 24/07/2018 16:13
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Depois de Ouro registrar um novo foco do mosquito transmissor da Dengue, nas proximidades da prefeitura, agentes de Combate à Dengue realizam desde semana passada vistorias nas residências e estabelecimentos comerciais que ficam num raio de 300 metros da armadilha em que foi encontrada a larva.

Por canta da proximidade de um cidade com a outra, agentes de Combate à Dengue de Capinzal, com apoio de servidores da Secretaria de Infraestrutura, iniciaram na segunda-feira, dia 23, uma mobilização. As vistorias estão sendo feitas numa quadra que compreende as ruas Alexandre Thomazoni, João Siviero e parte da Ernesto Hachmann.

A medida visa à prevenção, evitando ou eliminando os criadouros potenciais do mosquito que tem como criadouros preferenciais os mais variados recipientes de água domiciliares, bem como pneus sem uso, latas, garrafas, pratos com vasos, caixas d’água descobertas, piscinas sem uso, ralos desativados, calhas, bromélias, ocos de árvores, entre outros.

A servidora Janete Gotardo lembra que até hoje nenhum caso foi registrado em Capinzal, para tanto, é mantido um acompanhamento em todas as 84 armadilhas espalhadas pela cidade e 21 pontos estratégicos como borracharias, hortos, ferros velhos, piscinas, cemitérios que são vistoriados a cada 15 dias.

Ouro

Durante inspeção nas 19 armadilhas espelhadas pela cidade, foram encontradas seis larvas, sendo que uma delas o resultado de exame confirmou como sendo do mosquito transmissor da Dengue.

O fiscal da Vigilância Sanitária, Vilmar Rebelatto, que também é responsável pelo Programa de Combate à Dengue, confirma que a larva foi encontrada numa armadilha localizada na área central do município, próximo à prefeitura.

“Não é algo que venha causar alarme, e sim preocupação, porque o mosquito não é hospedeiro natural, ele não nasce com a doença, ele precisa picar uma pessoa doente. Por isso, cada pessoa precisa evitar locais com água parada porque este é o local preferido do mosquito”, destacou Rebelatto.

Assim como ocorreu em março de 2016, a Vigilância Sanitária, com auxílio de agentes de saúde realiza vistoria em todas as residências num raio de 300 metros onde foi encontrada a larva. O objetivo é realizar novas coletas e eliminar possíveis criadouros do mosquito.


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