Jornal A Semana

BEATA IRMÃ DULCE, LOGO SANTA IRMÃ DULCE

  • Douglas Varela
  • 17/06/2019 07:50
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Na primeira quinzena de Maio, o Papa Francisco aprovou o decreto de canonização da beata Irmã Dulce, que é brasileira e que conquistou enorme respeito pela sua dedicação aos pobres

A aprovação foi confirmada segunda-feira, 13 de maio, após uma reunião entre o Papa e o Cardeal Angelo Becciu, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes é natural de Salvador-BA e nasceu no dia 26 de maio de 1914. Desde a menina, ajudava pessoas carentes na porta da própria casa, que chegou a ser apelidada de “Portaria de São Francisco”.

Ingressou na vida Religiosa em fevereiro de 1933, quando entrou na congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em São Cristóvão, no Estado de Sergipe, adotando o nome de Irmã Dulce em homenagem à sua mãe, falecida quando ela tinha apenas 7 anos.

Irmã Dulce retornou a Salvador em 1935, foi quando iniciou seu trabalho de ação social e caridade cristã em favor de comunidades pobres como a de Alagados, um conjunto de palafitas no bairro de Itapagipe. Em 1939, encheu um velho galinheiro situado ao lado do convento com os primeiros 70 doentes aos quais passaria a se dedicar em paralelo à assistência aos pobres. Foi o nascimento das Obras Sociais Irmã Dulce, uma instituição que hoje realiza 4 milhões de atendimentos ambulatoriais por ano.

Conhecida pelas pessoas como “o Anjo Bom da Bahia”, Irmã Dulce foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz em 1988 pelo então presidente José Sarney, com o apoio da Rainha Sílvia, da Suécia.

Em 22 de maio de 2011, o Papa Bento XVI a fez Beata da Igreja, sendo a sua festa litúrgica celebrada em 13 de agosto, data em que recebeu o hábito da congregação. Com a comprovação de mais um milagre atribuído à sua intercessão, ela está agora rumo aos altares como santa canonizada.

Que o “Anjo Bom da Bahia”, Irmã Dulce interceda por nossa comunidade, para que seja acolhedora e atenta às realidades das pessoas.


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