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BRF e Manfredi apresentam nova proposta para o transporte dos funcionários até a unidade de Capinzal

  • Marlo Matielo
  • 24/03/2017 10:09
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Empresa lageana busca autorização para operar o transporte coletivo urbano 

Em reunião realizada no gabinete do prefeito Nilvo Dorini na última quarta-feira, dia 22, representantes da BRF e da Manfredi fizeram a exposição do novo modelo que pretendem implantar gradativamente no município e na região para garantir o transporte dos funcionários até a unidade de abate de aves em Capinzal. 

A BRF foi representada pelo coordenador administrativo Névio Colusso, pelo analista administrativo Valdemir Steckling e pelo comprador regional, Luiz Guilherme de Oliveira. Representaram a Manfredi, o Diretor Geral Valdir Mandredi, o gerente da unidade de Campos Novos, Claudemar Manfredi e o gerente da empresa em Capinzal, Carlos Bertuol. 

Em comum acordo, os dirigentes entendem que o sistema de transporte adotado atualmente, vigente há mais de 35 anos, está obsoleto e precisa ser reformulado por questões econômicas, para adequá-lo a legislação que rege o setor e para garantir mais autonomia para as duas empresas. 

Há praticamente seis meses, a Manfredi solicitou ao Departamento de Transportes e Terminais (DETER) de Santa Catarina a regularização de todas as linhas utilizadas para o transporte dos mais de 03 mil funcionários da BRF. Isso inclui, além os vários roteiros oferecidos na área urbana e rural de Capinzal, dezenas de outras linhas disponibilizadas diariamente em Ouro, Zortéa, Ipira, Piratuba e nas demais cidades da região. 

Nos dias atuais a Manfredi é remunerada pela BRF de forma global pelo total de pessoas transportadas. A pretensão é desvincular essa condição onde a empresa de alimentos passaria a oferecer o vale transporte aos funcionários como garantia de um maior controle de acesso aos ônibus. 

Assim que o DETER autorizar a consolidação das linhas à Manfredi, a empresa poderá operar também o transporte coletivo urbano e interurbano nas cidades em que já atua. O custo da tarifa seria regulamentado pelo próprio órgão estatal. No caso do transporte coletivo realizado no âmbito municipal, ele dependeria de uma concessão especial do Poder Executivo. 

Nesse caso, o município de Capinzal poderia ter ao mesmo tempo, por exemplo, o transporte coletivo urbano oferecido pela frota da Prefeitura, vigente desde 2003, e pela empresa, caso haja interesse da municipalidade. Fato que ampliaria o número de veículos e de roteiros para atender o número cada vez maior de usuários do serviço. 

O prefeito Nilvo Dorini e os representantes da Administração Municipal de Capinzal ouviram atentamente a exposição dos dirigentes das duas empresas, esclareceram as eventuais duvidas e se colocaram a disposição para auxiliar naquilo que estiver ao alcance do poder público. 


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