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CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2019: OBJETIVOS.

  • Capinzal FM
  • 14/03/2019 10:00
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“Uma varinha facilmente pode ser quebrada, porque é fraca. Mas um feixe de varinhas possuem maior resistência”, ditado conhecido e usado por muitos – lembrava D. Helder Câmara – para demonstrar a força da resistência e a força da projeção de objetivos a alcançar. Assim é a força da construção.


O princípio de todo o projeto está na busca dos objetivos. Estes podem unir motivações e assegurar e escolher estratégias comuns para alcançá-los. É a força dos fracos, porque é a força de quem se une. Costumam substituir os recursos físicos e financeiros quando as pessoas não os tem.


Mal comparando, a participação popular e dos grupos sociais fazem caminhos surpreendentes na atualidade. Nem o poder dos ditadores podem resistir ao serviço dos pequenos quando unidos. Objetivos, porém, são necessários para dar consistência às ações e políticas das ações.


Não há dúvida que para quem abrir os olhos da mente, com a realidade brasileira expressa pela mídia, pela imprensa, pode formular uma opinião pessoal. Está escancarada pode se dizer.
Há crise nas políticas públicas, se ouve dizer, por falta de recursos.

Outros dizem que diante das ocorrências só pode faltar sim, pois os desvios são exorbitantes como noticiados continuamente. Portanto a crise se manifesta primeiramente na gestão pública. Ela se espalha evidentemente em toda a sociedade contaminada pelo exemplos.


O Documento de Aparecida, no seu número 19 assim reza: “em continuidade com as Conferências Gerais anteriores do Episcopado Latino-americano, este documento faz uso do método “ver, julgar, agir”.


O método é intuitivo. Faz parte de quem, vendo a realidade, tendo uma concepção diferente nos seus objetivos, caminha por ações adequadas em busca de uma mudança pretendida. Método comum, intuitivo quase sempre, mas pertinente para alcançar melhorias, tanto na vida particular, como familiar e empresarial.

Se a honestidade fosse o modo de agir na gestão pública, os recursos financeiros estariam ali aplicados, se diz.


No nosso caso, nos lembra o Documento, “este método implica em contemplar a Deus com os olhos da fé através de sua Palavra revelada e o contato vivificador dos Sacramentos, a fim de que na vida cotidiana, vejamos a realidade que nos circunda à luz de sua providência e a julguemos segundo Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida... Este método nos permite articular, de modo sistemático, a perspectiva cristã de ver a realidade... e projeção do agir...”


O primeiro objetivo, portanto da Campanha, é despertar o espírito comunitário e cristão como povo de Deus, comprometendo-nos ao bem comum. Não gerar violência e confrontos, como se ouve por vezes já.


Construirmo-nos para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do direito que é exigência do seguidor do Evangelho. É isto que se pretende unir.
E finalmente renovar a consciência e conversão na responsabilidade de todos pela ação na Evangelização – sal e luz do mundo – na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária.


Objetivos expressos no texto base da Campanha. Não há dúvidas que outros se estabelecerão na participação popular, como tomadas de posições participativas nas decisões e análise e concretização das políticas que asseguram o bem comum da cidadania. Aqui e acolá podem surgir. É o que se pretende.


Enfim, a profecia de Isaias: “serás libertado pelo direito e pela justiça (1,27) é um convite – confirmado pelos dados da história – da convocação de Deus para construir uma sociedade que é o sonho familiar de nosso Pai.


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