O PROCON e o Ministério Público da Comarca de Capinzal realizaram reunião nesta terça-feira, dia 17, para definir uma linha de ação na tentativa de coibir os preços na venda de álcool gel 70% e máscara de proteção utilizadas como proteção contra o Coronavírus em  farmácias e supermercados.

A diretora do PROCON de Capinzal, Marisete da Motta afirmou, em entrevista a Rádio Capinzal nesta quarta-feira, que estes comerciantes serão autuados pela prática abusiva na comercialização deste produtos. O Ministério Público e Procon orientam os consumidores que verificaram o aumento abusivo e que tiverem comprovante desta prática, devem procurar os órgãos para providências.

No dia de ontem e  nas primeiras horas de hoje, um cenário atípico em Capinzal e Ouro foi verificado. Supermercados já registravam filas e muitos consumidores afoitos em garantir itens básicos para as suas casas. A pandemia do COVID-19 e o Decreto de Emergência do Governo do Estado  provocaram corre-corre para garantir o abastecimento.

A preocupação do PROCON é com a grande quantidade de produtos que um só consumidor leva para a sua casa. Se constata fardo de arroz, farinha, feijão, açúcar  e outros itens.

A Defesa do Consumidor alerta para que não aja uma corrida em busca de alimentos, o que segundo a diretora Marisete, não haverá desabastecimento de alimentos.

Outra questão levantada pelo Procon é o acúmulo de pessoas nos Supermercados. Os decretos tanto do Governo do estado como dos municípios chamam atenção da concentração de pessoas nos locais que não podem existir. Essa busca por alimentos está causando grande concentração de pessoas no mesmo local, o que é considerado gravíssima situação no estado de emergência que se encontra a região.

Ainda nesta quarta-feira, o PROCON de Capinzal deve tomar outras deliberações com relação a procura pelos Supermercados da cidade.