Jornal A Semana

Escola Prefeito Silvio Santos precisa de reforma urgente

  • Douglas Varela
  • 21/10/2016 16:42
1684454299580a62e86ca783.21925006.jpg

 

Próximo de completar o seu cinquentenário, a Escola de Educação Básica Prefeito Silvio Santos do município de Ouro continua clamando por reforma e adequação da sua estrutura física, sendo que desde a sua origem, no começo da década de 70, isso nunca aconteceu.

De acordo com a diretora, Lucia de Giacometti, desde 2011 a direção, professores, alunos e comunidade escolar têm feito às devidas reivindicações, de modo que durante este período já foram encaminhados documentos para a GERED (Gerência Regional de Educação), para SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional) de Joaçaba, hoje ADR (Agência de Desenvolvimento Regional) e SED (Secretaria de Estado da Educação).

A educadora explica que o prédio da Escola está localizado em um terreno muito úmido o que ocasiona, principalmente no período de inverno, umidade nos dois pavimentos gerando gotejamentos, paredes e assoalho/piso molhados com um alto grau de periculosidade aos alunos e os professores não conseguem utilizar os quadros em sala de aula e os informativos e trabalhos expostos são danificados.

Outro grave problema está relacionado à instalação elétrica antiga. As janelas são de abertura vertical o que impede uma maior circulação de ar tornando as salas quentes e insalubres. As salas localizam-se no pavimento superior com um corredor único que possui pouca ventilação sendo necessária a instalação de condicionadores de ar. Mesmo atendendo a alunos cadeirantes, a Escola não possui rampa de acesso para o pavimento superior, deste modo é necessário colocar a turma com cadeirantes no anexo ao lado do prédio com uma sala que comporta um número menor de alunos. O banheiro feminino não está totalmente adequado para o uso dos cadeirantes e os banheiros dos professores enfrentam problemas constantes.

A prática de atividades físicas é totalmente comprometida, uma vez que a quadra existente está inutilizada há mais de 20 anos. A Escola não é cercada por muros possibilitando o acesso fácil de pessoas estranhas e expondo os alunos a situações de perigo. A diretora explica que o educandário dispõe de um terreno baldio íngreme que poderia ser utilizado de maneira funcional se houver disponibilização de recursos. A sugestão seria a construção de uma miniquadra coberta para a realização de atividades físicas.

“São seis anos de gestão e já foram inúmeras as solicitações e documentos entregues aos órgãos competentes. Algumas coisas já foram conseguidas, como pinturas das salas e corredores, pátio coberto, reforma da cozinha, conserto do telhado que solucionou os problemas de infiltração nas salas de aulas. Porém, apesar de todos os problemas físicos da Escola, a equipe gestora e professores juntamente com os alunos não deixam de desenvolver atividades, projetos e educacionais” destacou Lucia.


Enquete