O nosso País terá no próximo ano novos mandatários no plano federal e estadual. Teremos novo Presidente da República e novos Governadores Estaduais. O Legislativo federal e os estaduais também serão renovados. Os cidadãos brasileiros esperam muito dos novos agentes políticos que assumirão as suas elevadas funções públicas no próximo ano. A esperança foi renovada.

Espera-se que os governantes apostem todas as suas fichas numa palavra que é muito desprezada no Brasil: o planejamento estratégico. Somos campeões mundiais na falta de planejamento. Iniciamos obras públicas desnecessárias; deixamos obras públicas abandonadas; contratamos pessoas sem que haja necessidade. E o pior: fizemos despesas públicas sem termos financeiros para pagá-las. Lamentavelmente, perdem-se muitos recursos públicos exatamente pela falta de planejamento estratégico.

Em função da ausência de planejamento, as consequências são gravíssimas para todos os brasileiros. O País não dispõe de recursos públicos para investimentos. Não há recursos para prestar serviços essenciais à população. E, também, se vive uma situação de absoluto desequilíbrio das contas públicas. Por isso, é urgente investir pesado em planejamento estratégico para aumentar a capacidade de resposta, integridade, confiabilidade, responsabilidade e prestação de contas de todas as ações governamentais. A boa governança pública exige forte planejamento, para que tudo possa ser desenhado, avaliado e monitorado nos mínimos detalhes.

Precisamos deixar de ser um País governado com base no improviso. Merecemos mudar esta cultura da Administração Pública Brasileira. Podemos sim superar essa triste mazela. Aos novos governantes cabe este novo papel. A palavra mágica – planejamento estratégico - precisa ser colocada na mente de todos os governantes.