Jornal A Semana

GRIPE H1N1

  • Douglas Varela
  • 28/04/2017 09:25
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A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do influenzavírus do tipo A. Ele é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína, que infectaram porcos simultaneamente.
O período de incubação varia de 3 a 5 dias. A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá pelo contato direto com os animais ou com objetos contaminados e de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais a pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, de início repentino, dor muscular, de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia.
A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves. A vacina leva de duas a três semanas para fazer efeito. Embora não ofereça 100% de proteção, está perto disso.
Idosos acima de 60 anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão associada a comorbidades, diabetes, DPOC, insuficiência renal, obesidade grau 3, por exemplo), imunossuprimidos e transplantados, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais da saúde, população indígena, presidiários constituem o grupo prioritário para vacinação. A vacina é contraindicada para as pessoas com alergia grave a ovo, pois pode conter ovoalbumina, uma proteína do ovo responsável por reações alérgicas. Isso acontece porque existe uma etapa, durante o processo de produção da vacina, que os vírus crescem em ovos de galinha.
É de extrema importância evitar a automedicação. O uso dos remédios sem orientação médica pode facilitar o aparecimento de cepas resistentes aos medicamentos.
As orientações médicas são: Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;
Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;
Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;
Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;
Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;
Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;
Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Nos outros casos, permanecer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.


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