Justiça

Júri popular é adiado para perícia de sanidade mental de policial acusado de matar esposa em Capinzal

  • Jardel Martinazzo
  • 25/11/2019 17:58
5971175015ddc40b5a52a17.92267348.jpg

O júri popular do policial civil, Israel Fernandes Toigo, acusado da morte da esposa, Rosilene Cassuba, assassinada por asfixia em 25 de junho de 2013, foi adiado.

Marcado inicialmente para esta sexta-feira, dia 29, a Justiça atendeu ao pedido de interdição provisória do acusado para verificar sua condição psicológica.

O documento foi protocolado no dia 20 de novembro junto a 1ª Vara Civil da Comarca e no dia seguinte o juiz de direito da 2ª Vara, Daniel Radünz, determinou a instauração de incidente de insanidade mental, suspendendo o julgamento.

Além disso, foi nomeado um curador provisório ao acusado e designado um perito para verificar a insanidade mental. Na prática, se comprovada a incapacidade o processo permanecerá suspenso até que o réu recobre a consciência

Crime

Conforme denúncia do Ministério Público, o casal teria discutido após a mulher reclamar da suposta infidelidade do marido. Toigo estrangulou a companheira e depois acionou a Polícia Militar.

No começo o acusado disse que havia encontrado a esposa morta, mas as investigações indicavam que ele teria cometido o crime, foi então que policial confessou em depoimento.

Inicialmente ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e asfixia), mas após recurso acatado no TJ, o réu será julgado por homicídio qualificado (apenas asfixia, já que o motivo fútil foi afastado). 

Rosilene Cassuba havia completado no mesmo dia do crime 31 anos. Ela tinha dois filhos, um menino de 5 anos e uma garota de 13 anos. 

 

 

 


Enquete