Geral

Negada liberdade a pais acusado de matar filho de dois meses no Loteamento Parizotto

  • Jardel Martinazzo
  • 23/06/2017 07:21
632865845594cebe5634980.69124804.jpeg

O Poder Judiciário da Comarca de Capinzal, através do juiz da Vara criminal, Daniel Radünz, decidiu por manter presos preventivamente o casal Aislan Ribeiro Toldo, 21 anos, e Vanessa Rodrigues da Silva, 22 anos. Eles são acusados pela morte do filho de dois meses ocorrido no dia 26 de março deste ano no Loteamento Parizotto, em Capinzal.

A defesa buscava que o casal respondesse o processo em liberdade, mas o pedido não foi acatado pelo magistrado por entender que se mantêm os fundamentos que autorizaram a decretação da medida. Com a decisão, Aislan e Vanessa seguem recolhidos no Presídio Regional de Joaçaba.

http://www.radiocapinzal.am.br/noticias/urgente---bebe-de-dois-meses-morre-com-sinais-de-agressao-no-loteamento-parizotto/4510

http://www.radiocapinzal.am.br/noticias/igp-confirma:-causa-morte-de-bebe-de-dois-meses-foi-traumatismo-cranio-encefalico/4511

Relembre

A morte de um recém-nascido de dois meses na madrugada de domingo, dia 26, causou comoção e revolta da população capinzalense. O fato ocorreu na Rua Romeu Gasser, no Loteamento Parizotto.

Conforme o delegado, José de Castilho, responsável pelo caso, a mãe de 22 anos disse que deixou o filho aos cuidados do pai de 21 anos na sala da casa às 2h e foi dormir. Por volta das 4h o jovem acordou a esposa dizendo que o filho não tinha mais sinais de vida.

A jovem pediu socorro aos pais que residem nas proximidades, os quais encaminharam as presas o neto até a emergência do Hospital Nossa Senhora das Dores onde foi confirmado o óbito. O jovem que não quis acompanhar o socorro do filho foi preso pela Polícia Militar às 6h30min na Vila Sete de Julho, quando se deslocava de carro com o pai até o hospital.

Os profissionais do IGP teriam localizado vestígios de sangue no carrinho da criança e no tanque da casa. O médico legista confirmou que a causa morte do bebê foi traumatismo crânio-encefálico e que não violência sexual, como havia sido cogitada inicialmente.

Conforme denúncia do Ministério Público, o homicídio incluiu as qualificadoras de motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vitima. Aislan seria responsável pelas agressões, enquanto Vanessa se omitiu de defender o filho. Ela foi presa no dia 27 de março.

 

 


Enquete