Jornal A Semana

Os 70 anos dos Direitos Humanos e a universalização de direitos na sociedade

  • Capinzal FM
  • 14/12/2018 09:23
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“Onde, afinal de contas, começam os direitos humano? Em pequenos lugares, próximos de casa—tão próximos e tão pequenos que eles não podem ser vistos em quaisquer mapas do mundo” Eleanor Roosevelt


Na segunda-feira, dia 10, comemorou-se o Dia internacional dos Direitos humanos, declaração esta que foi criada e assinada por 58 Países no ano de 1948, pela Assembleia Geral das Nações unidas (AGNU), e que neste ano de 2018 completou 70 anos de existência.


Antes de tudo, é importante analisarmos um breve conceito sobre a mesma. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi desempenhada por um grupo de representantes de diferentes culturas e origens de todo o mundo, para que sua elaboração fosse algo que englobasse a todas as pessoas, sem exceção, independentemente de gênero, classe, etnia, nacionalidade, grau de instrução ou posicionamento político.


A ideia de direitos humanos foi embasada após a II Guerra Mundial e suas consequências foram as quais motivaram a criação desse conjunto de leis e jurisprudências, que por sua vez reconhecem o ser humano como detentor de uma dignidade intrínseca a sua existência, e que, em hipótese alguma, deveria ser anulada.


Ademais, ela pretende assegurar que todos os indivíduos tenham as mesmas oportunidades de ter uma vida íntegra, possuindo a chance de desfrutar de um ensino de qualidade, de uma moradia decente, de assistência a saúde e saneamento básico, de alimentação, segurança, entre outros tópicos indubitavelmente conhecidos e necessários ao ser social.


Sabe-se, também, que estes direitos fundamentais são indispensáveis para a potencialização do desenvolvimento individual do sujeito, progresso tal que resultará em benefícios que contribuirão para toda a coletividade e seus processos evolutivos. Isto posto, nestes 70 anos da sua existência nota-se que, ao contrário do que muitos conhecem, os princípios almejados na Declaração dos Direitos Humanos são deveras úteis à proteção de uma sociedade mais justa e igualitária.

O que muitas vezes o torna tão contraditório é a sua má interpretação ou administração por parte de alguns, e até mesmo pela leitura das Fake News, que nos bombardeiam todos os dias, e que podem nos levar a interpretações equivocadas sobre tais jurisprudências, que dividem opiniões e polemizam constantemente.


Entretanto, independentemente da opinião, é sempre importante nos colocarmos no lugar do nosso próximo, analisando com coerência cada situação, e vendo além do que compete somente a nossa vivência, a fim de que desta maneira possamos exercer nosso papel como seres humanos que buscam os mesmos direitos e que são dignos de respeito, afinal, somos todos iguais.


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