Se perguntassem a você, como ensinar a ser bondoso, generoso e solidário, como você responderia?
Que pergunta difícil de ser respondida. Fácil é ensinar a fazer tricô, a costurar, a bordar, a consertar a televisão, a construir uma casa; fácil é ensinar a ler, ensinar os números e a fazer contas; fácil é ensinar física, química e tantas outras coisas.
Mas como ensinar a ser solidário?
Isso é simplesmente atitude. Implica em sensibilidade, sentimentos, emoção e ação. Como ensinar a alegria e a emoção de pegar na mão do cego para atravessar a rua? Sentimento não se ensina, se pratica, se sente com o coração. Coisas que moram dentro do nosso coração, não podem ser ensinadas.
Já não sei mais o que dizer... Mas, felizmente, lembrei-me do grande escritor Rubem Alves. Ele assim se expressou e muito bem explicitou, quando escreveu a Crônica “É Assim Que Acontece a Bondade.”
“...Será possível ensinar a beleza de uma sonata de Mozart a um surdo? Como, se ele não ouve? E poderei ensinar a beleza das telas de Monet a um cego? De que pedagogia irei me valer para comunicar cores e formas a quem não vê? Há coisas que não podem ser ensinadas. Há coisas que estão além das palavras. Coisas que podem ser ensinadas são aquelas que podem ser ditas. ( pg. 10 do livro “ As Melhores Crônicas de Rubem Alves”).
Rubem Alves, nesse livro acima citado, ainda diz: “ Palavras que ensinam são gaiolas para pássaros engaioláveis. Os saberes, todos eles, são pássaros engaiolados. Mas a solidariedade é um pássaro que não pode ser engaiolado. Ela não pode ser dita. A solidariedade pertence a uma classe de pássaros que só existem em voo. Engaiolados, esses pássaros morrem. A beleza é um desses pássaros. A beleza está além das palavras.” (pag. 11).
Rubem Alves continua: “ O que pode ser ensinado são as coisas que moram no mundo de fora: astronomia, anatomia, palavras. Mas há coisas que não estão do lado de fora. Coisas que moram dentro do corpo., Estão enterradas na carne, como se fossem sementes à espera...” ( Pag. 11)
E continua : “ Já disse que solidariedade é um sentimento. É esse o sentimento que nos torna humanos. É um sentimento estranho, que perturba nossos próprios sentimentos. A solidariedade me faz sentir sentimentos que não são meus, que são de um outro. “ (pag. 12) .
“A solidariedade é a forma visível do amor. Pela magia do sentimento de solidariedade, meu corpo passa a ser morada do outro. É assim que acontece a bondade.”(pag.13).
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