Jornal A Semana

Vigilância Epidemiológica registrou 10 acidentes por animais peçonhentos em 2019

  • Capinzal FM
  • 31/01/2019 09:49
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Com o aumento das temperaturas, aumenta-se também o número de acidentes com animais peçonhentos, provocado por cobras, aranhas e escorpiões. Dados da Vigilância Epidemiológica revelam que nos últimos 30 dias foram notificados 10 casos em Capinzal, Ouro e Zortéa.


A maior preocupação fica por conta da infestação de escorpiões, sendo que duas pessoas foram picadas neste ano em Capinzal. O assunto já foi pauta de diversas reportagens pela Rádio Capinzal e Jornal A Semana, e a cobrança da população é a mesma – uma mobilização do poder público para extinguir, ou, pelo menos, reduzir o número de peçonhentos.


Muitos moradores sugerem que uma das alternativas poderia ser a eliminação das baratas, consideradas o principal alimento dos aracnídeos com a dedetização das bocas de lobos. Além disso, uma maior rigidez na lei municipal que obriga os proprietários de terrenos a mantê-los limpos.


O empresário Carlinhos Munari precisou ir ao hospital depois de ter sido atacado por um escorpião. Ele pegou um saco de cebola no estoque do seu mercado no Loteamento Jacob Dorini, e quando selecionava o produto foi picado na mão.


“Se levar dez picadas de abelhas não doe tanto quanto de escorpião”, conta o empresário que conseguiu remover o veneno do aracnídeo e por sorte não teve maiores complicações.


Quem não teve a mesma sorte foi um morador de Lindenberg, interior de Capinzal. Wanderlei Tozatti precisou ficar internado após ser picado por um animal peçonhento, provavelmente uma aranha. O ataque na perna ocorreu na véspera de Natal e desde então começaram as complicações e uma dor insuportável.


Tozatti procurou a emergência do Hospital Nossa Senhora das Dores e depois de avaliado pelo médico de plantão recebeu duas injeções e alguns antibióticos, mas não resolveu. Na semana seguinte procurou o Hospital Universitário Santa Terezinha em Joaçaba. Depois de realizar exames e tomar alguns medicamentos a dor acalmou.


Como não havia leito no HUST, foi transferido para Capinzal onde ficou internado por uma semana até que conseguiu se recuperar. “Não foi nada fácil, tomei mais de 60 frascos de antibióticos, vim pra casa e agora, graças a Deus, estou bem”, comentou Tozatti.


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