Na manhã desta quinta-feira, 15 de maio, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), e a Polícia Civil, através do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Chapecó, deram continuidade à 4ª fase da Operação “Sodalitas Finis”, com o cumprimento de novos mandados judiciais.

A nova etapa da operação resultou na expedição de cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra um novo alvo das investigações. De acordo com o inquérito, o investigado tem ligação com a mesma facção criminosa já desmantelada nas fases anteriores e é acusado de envolvimento em atos de tortura contra outro membro do grupo.

As diligências foram autorizadas pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Chapecó e ocorreram nos municípios de Chapecó e Itá. A ação contou com o apoio de unidades especializadas da segurança pública, como o SAERFRON, o canil da PCSC e a Polícia Militar, além das equipes do GAECO e da DIC local.

A Operação “Sodalitas Finis” tem como foco a desarticulação de uma organização criminosa com atuação em diversas cidades catarinenses. A investigação segue sob sigilo judicial, e mais detalhes devem ser divulgados conforme houver autorização judicial.

Histórico da 4ª fase da operação

A 4ª fase foi iniciada em 6 de fevereiro de 2025, com uma ampla mobilização que resultou no cumprimento de 70 mandados de busca e apreensão e 49 mandados de prisão preventiva. Naquele momento, as ações ocorreram em Chapecó, Joinville, Palhoça, Lages, Curitibanos, São José do Cedro, Coronel Freitas e Guatambu, além de Cascavel, no Paraná.

Desde o início da operação, em agosto de 2023, quando a primeira fase foi deflagrada com mais de 170 mandados expedidos, as autoridades vêm intensificando o cerco à facção. Até agora, quatro fases principais foram executadas, com diferentes desdobramentos, como o de hoje. Ao todo, 99 pessoas já foram condenadas pelos crimes apurados.

Sobre a Operação “Sodalitas Finis”

O termo em latim “Sodalitas Finis” pode ser traduzido como “o fim do grupo”, em referência ao objetivo central da operação: enfraquecer e, por fim, eliminar a atuação de uma das maiores organizações criminosas de Santa Catarina. O grupo é investigado por crimes como tráfico de drogas, homicídios e roubos, com forte atuação na região de Xaxim e Chapecó.