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Linfoma de Hodgkin: entenda tipo de câncer que afeta jogadora da seleção brasileira

  • Gabriel Leal
  • 29/04/2024 22:05
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Luana Bertolucci divulgou a notícia em um perfil na internet e pediu o “apoio e as orações” do público e afirmou que pretende enfrentar a situação com “coragem e determinação”.

Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2022, 3.080 pacientes foram diagnosticados com linfoma de Hodgkin, do total 1.500 eram homens e 1.580 mulheres.

Entenda o que é o linfoma de Hodgkin

De acordo com o MS (Ministério da Saúde), o linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que afeta os linfonodos e os tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que levam essas células através do corpo.

Segundo os especialistas, a maior característica desse tipo de câncer é que ele se dissemina de forma ordenada de um grupo de linfonodos para outro, através dos vasos linfáticos.

A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de se multiplicar descontroladamente e se espalhar.

A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo.

A doença surge com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax.

Sinais e sintomas

O linfoma de Hodgkin pode se apresentar em qualquer parte do corpo e, por conta disso, os sintomas são diferentes de acordo com a região afetada.

Se o câncer surgir nos linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, os pacientes apresentam ínguas (linfonodos inchados) indolores nesses locais.


Se a doença ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica.
Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal.


Outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.
Fatores de risco

Em geral, pessoas com o sistema imune comprometido ou fragilizado apresentam o linfoma de Hodgkin com maior frequência do que pessoas sem essas comorbidades. Veja os fatores de risco:

Pessoas com sistema imune comprometido, como portadores do vírus HIV e pacientes que fazem uso de drogas imunossupressoras (indicada para evitar rejeição após a realização de transplantes).
Apesar de ser um fato muito raro, membros de famílias nas quais uma ou mais pessoas tiveram o diagnóstico da doença têm risco aumentado de desenvolver o câncer.
Segundo o MS, há evidências também de associação entre infecção pelo vírus Epstein-Barr e pelo vírus HIV-1 e linfoma de Hodgkin.
Tratamento

Quando diagnosticada de forma precoce, a doença tem tratamento, que pode variar entre: poliquimioterapia e quimioterapia com múltiplas drogas, com ou sem radioterapia associada.

Créditos: ND Mais


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