Educação

Educação de Piratuba divulga dados de pesquisa feita na rede municipal de ensino

  • Jardel Martinazzo
  • 11/08/2020 07:23
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A Secretaria de Educação da Capital Turística, divulgou nesta segunda-feira (10), o resultado de uma pesquisa escolar, que ouviu pais e responsáveis por estudantes que frequentam as unidades municipais de ensino de Piratuba. Os dados foram coletados no mês de julho, em uma pesquisa que usou uma plataforma digital para computar dados.

A iniciativa partiu da professora Ana Paula da Silveira, que responde pela coordenadoria pedagógica da Secretaria de Educação. Segundo a profissional, o setor buscou entender qual a relação de parentesco do entrevistado com o aluno, o grau de escolaridade, além de impactos financeiros da pandemia na renda familiar e a existência de membros da família que integrem a população de risco.

O questionário que apresentou como peça chave uma pergunta sobre a possibilidade de as aulas retornarem em agosto ou setembro, em que possivelmente o setor retorne com número reduzido de alunos, de acordo com o protocolo de saúde.

Nessa situação a pesquisa quis saber se os pais ou responsáveis preferem continuar com as aulas remotas ou mandar o filho à escola.  

Os dados gerais mostram que 57,4 % preferem a manutenção de aulas remotas, enquanto que 42,6 % pretende mandar o filho para a escola.

A pesquisa que ouviu simultaneamente quatro níveis educacionais, divididos em Educação Infantil – Creche, Educação Infantil - Pré-Escola, Ensino Fundamental - Anos Iniciais e Ensino Fundamental - Anos Finais, teve 88,1 % dos questionários respondidos pelas mães dos estudantes.

Dos entrevistados, 12,7 % possuem pós-graduação, 15,3 % são graduados, 37,0 % responderam ter apenas o nível médio, enquanto apenas 35 % dos pais ou responsáveis, apresentam formação escolar inferior ao nível médio.

Os entrevistados também se manifestaram quanto ao impacto financeiro da pandemia, em que 37,1 % do público ouvido, percebeu o impacto do cenário sobre a economia familiar.

Outro importante dado, mostra que 53,5 % das famílias pesquisadas, possuem algum membro que integra o grupo de risco (ex: idosos acima de 60 anos ou pessoas com doenças crônicas, respiratórias e imunodeprimidas). Já 46,5 % das famílias ouvidas não se insere no contexto de grupo de risco.

A pesquisa foi desenvolvida, segundo a Secretaria de Educação, com o objetivo de facilitar a compreensão dos dados de acordo com cada segmento, o que facilita a tomada de decisões futuras, mais condizentes com a situação de cada uma das faixas pesquisadas.

Por: Ernoy Mattiello – Ascom & Marketing


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