Certa vez, em meu Instagram, pedi sugestões sobre o que eu poderia escrever em minhas colunas, uma das sugestões veio de um amigo de muita estima, amigo de infância, que sugeriu falar sobre a ansiedade e o que leva até ela. Obrigado pela ideia, Felipe!

Não falarei aqui exclusivamente sobre ansiedade, mas, aproveitando a ideia, vou tocar no assunto que se refere a doenças e males de um futuro não muito distante, que na verdade já começou.

A transição pela qual nosso planeta está passando causará muitos distúrbios e afetará a todos. Quero ser claro quando falo de transição e mudanças no planeta, pois isso não se trata de mudanças físicas ou coisas do gênero. Trata-se de evolução moral em nível global, e quando se fala em moral estou me referindo explicitamente aos seres e seu comportamento.

Ao serem convidados a despertar, abrirem seus olhos para a realidade e, principalmente, para a verdade, muitos de nós serão forçados a sair da zona de conforto, sair de seu casulo, perceber o que realmente faz sentido na vida, que o que tem valor não tem preço e, principalmente, entender que o desconforto é o combustível para a evolução. Por isso, a ansiedade passará a ser cada vez mais comum, e a depressão o maior dos nossos males nos próximos anos, pois, se será uma batalha para quem já está prestes a sair de seu casulo, imaginemos aqueles que sequer iniciaram a construção do seu. Estes últimos se perceberão em desespero, sem saída, sem perspectiva, sofrendo sérios transtornos emotivos e psicológicos, ansiedade, depressão.

E o que seria necessário, então, para nos curarmos desses males e conseguirmos percorrer este caminho de transição, com a paz e a tranquilidade desejada? Bom, a resposta para isso é simples, porém, na prática pode não ser muito fácil. Mas, primeiro, o que nos leva a ansiedade e depressão? A ansiedade é uma inquietação interior que reflete negativamente em nosso corpo; é agonia, aflição, desejo intenso, receio, medo, sofrimento... Enfim, um conjunto de muitas outras palavrinhas negativas e nada gentis para nossa saúde física e mental; a depressão, por sua vez, pode-se resumir pela perda de interesse na vida, da vontade de viver e uma profunda tristeza – o que despensa comentários.

Agora, qual a resposta e solução de cura?

Pessoas especialistas em pessoas! E este tipo de “profissional” nenhuma faculdade forma. Não existe mestrado ou doutorado capaz de formar um especialista em curar gente, e sabem por quê? Porque isso já somos, todos temos um “curandeiro” dentro de nós! Mas é prudente que antes de sairmos querendo ajudar a curar aos outros, resolvamos algumas questões próprias e íntimas, esse ponto é crucial!

Em menor dimensão é possível ajudarmos a curar alguém, pelo menos um pouquinho, todos os dias. Basta uma palavra gentil, um conselho amigo, um silêncio em meio a uma discussão, um abraço bem-intencionado, uma oração, um sorriso, um elogio, uma pergunta que desperte, enfim, não nos falta opção, o que basta é querer de coração, e não é preciso procurar alguém doente para começar, podemos iniciar esta corrente de cura dentro da nossa própria família, amigos etc. Este é o primeiro e mais importante passo, que, inclusive, nos auxilia em nossa própria cura.

Para finalizar, cito o movimento mais importante a se fazer: ter a consciência de que viver o presente, e de que não temos mais nada além dele, faz toda a diferença!

Agora, deixo uma linda mensagem escrita por Chico Xavier:

“Muitas vezes nesta vida, nós somos o remédio da vida de outras pessoas!

Quantas vezes você já curou uma pessoa com o seu abraço, uma visita inesperada, um sorriso, uma palavra, um carinho ou até mesmo uma mensagem enviada?

Sua presença alegra a vida das pessoas, é um poderoso remédio contra a tristeza, a depressão, a dor e os sofrimentos da alma.

Estar presente na vida das pessoas que amamos é milagre poderoso, que pode transformar-se em processos de cura absoluta.

Faça parte da caixinha de remédios de alguém!”