O NOVO VAREJO: ON LINE E OFFLINE
- Douglas Varela
- 24/10/2020 08:39
Existe uma série de tecnologias desenvolvidas recentemente para o varejo. Desde robôs que organizam o estoque até lojas sem funcionários, em que o pagamento é realizado por reconhecimento facial, são inovações que estão aparecendo em diversas iniciativas espalhadas pelo planeta. Entretanto, estes avanços estão melhorando o varejo, mas não o transformando em seu núcleo.
Para o professor Jeffrey Towson, da Universidade de Pequim, o novo varejo é “a novidade mais importante acontecendo na China neste momento”, e vai muito além de robótica para acelerar processos. É uma revolução na forma como as pessoas consome, que tem a Alibaba como principal agente.
O novo varejo se define como a fusão de ativos físicos e digitais em uma experiência de consumo integrada e desenvolvida com base em dados. Ou seja: não é possível pensar em uma transformação profunda do varejo sem uma extensa base de dados dos consumidores e a tecnologia para analisá-la e, automaticamente, promover uma experiência personalizada de consumo.
O varejo tradicional está desacelerando, mas as grandes empresas de tecnologia chinesas estão fazendo parcerias com varejistas e renovando o mercado. Com dados de consumo dos usuários, é possível saber exatamente quais produtos estocar e promover serviços personalizados
Há uma tendência em que os espaços físicos se tornam espaços para “descobrir as marcas”, e não necessitam mais o estoque no local. As pessoas vão às compras para experimentar novos produtos, mas o serviço em si, desde o pedido ao pagamento, é digital, e os produtos são entregues na casa do consumidor.
Esse é o novo varejo, que chega com incontáveis desafios tanto para aqueles que trabalham no on line como no off line
Fontes de pesquisa:
Startese, Alibaba e Linkedin